terça-feira, 19 de outubro de 2010

Naquele momento da conversa, me olhou tão profundamente que a verdade deixou de ser íntima para se tonar paupável. O jeito como segurou minhas mãos me fizeram entender que eu também queria ficar. O beijo que não aconteceu selou o que estava escondido no silêncio do segredo que não se deve revelar nem a si mesmo.

Palavras que confundiram meus sentidos e me fizeram querer o que não se pode querer. Um não que é sim. O sim que só nós entendemos. O sim que ficou no ar e por brincadeira virou talvez....O talvez que talvez não venha a ser. Um minuto de desejo guardado na malícia não proposital dos muitos sorrisos... e no encontro absolutamente proposital dos olhos nos olhos.

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