Sim, eu tenho pressa. Não aceito que me digam que devo ter paciência, calma... a vida se encarrega. Não!! A vida não se encarrega. Se eu quero ser feliz, eu quero ser feliz agora.
Se eu desejo ouvir uma voz, o telefone tem que tocar já. Se eu quero um abraço, precisa ser demorado, carinhoso e na hora. Nós deixamos para a última a hora a entrega do formulário do imposto de renda, a tarefa mais chata do trabalho, mas não um abraço.
Se eu quero um beijo apaixonado, tem que ser quando, onde e do jeito que eu quiser. Tudo que se vive acontece no tempo da paixão e não com hora marcada.
Se meu corpo deseja amar enlouquecidamente até de manhã, é o amanhã de hoje e não quando houver tempo. Porque o tempo meu bem, o tempo é implacável. Passa mesmo.
Todos os meus desejos são urgentes. São egoístas, pois não estão à mercê da boa vontade e disponibilidade do outro. Estão em sintonia comigo. E quando o mundo estiver para acabar, eu quero olhar para trás e dizer em alto e bom som: Sim, eu vivi!!
Pessoas tão intensas estão sujeitas à cair do cavalo quando se descobrem paradas no meio do caminho olhando para o relógio. Esperar cansa a beleza e a paciência. Não tenho tantas virtudes assim.
Me irrita a lerdeza do mundo.
A velocidade em que os outros buscam a própria felicidade não é a mesma que a minha. Em contrapartida, existem os que estão enchendo os bolsos de dinheiro e driblam a perda da própria identidade arrancando o relógio do pulso. Julgam que assim não dá para notar que a vida está passando e eles são conseguem pegar um cineminha numa tarde de domingo porque nâo têm tempo. Estes também não ouviram falar em equilíbrio. E adivinhe quem irá mostrar a eles que tudo tem seu preço? O mesmo tempo que eles deixaram para trás.
Não quero ser assim.
Eu quero o equilíbrio da vida sem esperar pelo mais breve possível. Se os desejos não são urgentes, não são desejos e perdem completamente o sentido.
"Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir... "
domingo, 31 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Tua presença é como criança bricando na areia. Você é saudade que mesmo presente, permanece em mim. Me dói o corpo todo pensar que talvez não sinta a mesma poesia, mas se posso te seduzir com as palavras, permita-me lhe explicar num fim de tarde na praia, ao som do mar, como me apaixonei por cada pedacinho de você.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Te peço apenas uma coisa... feche os olhos por um instante....... Sentiu o arrepio? Fui eu, te provocando em pensamento....... Agora, sinta-me entre os versos da sua música preferida. Abra os olhos e repara só como é possível me ver ali... é... exatamente ali onde o seu olhar se encontrar, em meio a multidão.... é possível até tocar....Não duvide, é real... eu estou exatamente onde você estiver.....
quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Isto não significa que as decisões passem a ser sábias e certeiras, mas explica porque fazemos tudo de um jeito muito melhor.
Agora, tem algo que não muda.... por mais maduros, experientes, pacientes e amáveis que sejamos, é sempre uma arte tentar entender as atitudes do ser humano. Definitivamente eu gostaria de entender porque as pessoas são assim...
E quanto mais você se propõe a não perder a fé na humanidade, a manter um bom coração acima de tudo, mais você corre um grande risco de molhar a face com as lágrimas de um sentimento que aperta o coração e te faz repensar até que ponto vale a pena tanta bondade. Eis que tal sentimento chama-se... decepção.
Não há inteligência emocional, intelectual, tempo, alegria que dê jeito. É uma sensação que te derruba, te faz sentir um tolo. E nessa hora, é preciso arranjar forças para encerrar a etapa e retirar de dentro de você o ser causador de alegrias e tristezas. E assim, alguém que não importa como, fez parte da sua história, passa a ser uma lembrança.
Lembranças podem se apagar com o tempo e com o vento.
terça-feira, 19 de outubro de 2010

Palavras que confundiram meus sentidos e me fizeram querer o que não se pode querer. Um não que é sim. O sim que só nós entendemos. O sim que ficou no ar e por brincadeira virou talvez....O talvez que talvez não venha a ser. Um minuto de desejo guardado na malícia não proposital dos muitos sorrisos... e no encontro absolutamente proposital dos olhos nos olhos.
domingo, 17 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
A minha loucura é tão normal, tão natural que consiste em ser eu mesma em todos os segundos do meu tempo... Todos os meu dias têm sido belas tardes de verão, todas as minhas visões tem sido do mar e eu aprendi que voar é fácil demais. Todas as minhas sensações são mais quentes e vibrantes do que o próprio Sol. E eu, sim... entrego todos os meus sorrisos ao Universo e que ele me devolva em dobro esta alegria de viver.
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