
quinta-feira, 9 de setembro de 2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010
A culpa é do céu
Dias frios e cinzentos sempre me causaram uma estranha sensação de carência e nesta tarde, encontro em pequenos prazeres a droga que preciso para acalmar meus anseios.
Fecho os olhos e canto para amores que não existem, danço para me sentir mais leve e mais protegida pelas mãos de quem conduz, escrevo para externar sentimentos confusos e contraditórios, leio para afastar a solidão que se aboletou em meu sofá sem a menor cerimônia.
Minhas mãos passeiam pelo braço de um violão, os dedos tocam as cordas com precisão e os sons saem claros, bonitos e passeiam pela sala fazendo ecoar dentro do meu ser sensações que são traduzidas em lágrimas. Lágrimas que não são sinônimos de tristeza, mas de libertação daquilo que sufoca.
Deixo a imaginação me dominar fazendo poesias que me levem para onde eu gostaria de estar realmente.
Saio e dirijo pela cidade completamente sem rumo. Ruas vazias, avenidas sem fim, uma música de fundo e pensamentos tentando encontrar alguma resposta.
E cada pequeno prazer se faz necessário para anestesiar os efeitos de um dia nublado.
Fecho os olhos e canto para amores que não existem, danço para me sentir mais leve e mais protegida pelas mãos de quem conduz, escrevo para externar sentimentos confusos e contraditórios, leio para afastar a solidão que se aboletou em meu sofá sem a menor cerimônia.
Minhas mãos passeiam pelo braço de um violão, os dedos tocam as cordas com precisão e os sons saem claros, bonitos e passeiam pela sala fazendo ecoar dentro do meu ser sensações que são traduzidas em lágrimas. Lágrimas que não são sinônimos de tristeza, mas de libertação daquilo que sufoca.
Deixo a imaginação me dominar fazendo poesias que me levem para onde eu gostaria de estar realmente.
Saio e dirijo pela cidade completamente sem rumo. Ruas vazias, avenidas sem fim, uma música de fundo e pensamentos tentando encontrar alguma resposta.
E cada pequeno prazer se faz necessário para anestesiar os efeitos de um dia nublado.
Ela, a realidade!!

Levei um susto na hora. Ela não é bonita, muito menos simpática. Ela até nos causa uma certa náusea. Sua palidez incomoda.
Num primeiro instante a vontade era de sair correndo, mas depois de alguns toques leves, perdi o medo e a encarei. Prometi naquele momento só nosso que a partir de agora, caminharemos juntas. Prometi que irei reconhecê-la em qualquer cisrcusntância, mesmo que me custe uma felicidade momentânea, mesmo que ela viva se escondendo atrás das necessidades de cada ser.
Foi o melhor porre da minha vida, sem dúvida. E quando amanheceu, ainda com sintomas de ressaca, descobri outra sensação que aquele louco momento de lucidez me trouxe: A esperança de encontrar aquilo que realmente existe e não aquilo que eu acho que existe, mas não posso ver e nem tocar.
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